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20 de Outubro de 2009 | Notícias | Resistindo aos agronegócios florestais | Bosques e biodiversidade
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Nas atividades do Encontro dos Povos que vivem nas florestas, em Buenos Aires paralelamente ao Congresso Florestal Mundial, a delegação chilena explicou os efeitos do florestamento que em seu país já cumpriu duas décadas de expansão acelerada.
“Por favor pedimos que não copiem o modelo chileno”, disse o integrante da Amigos da Terra Chile, Rolando Díaz. “A polícia ao invés de se preocupar pela segurança cidadã está dedicada a proteger o patrimônio destes senhores. Existe uma grande cumplicidade do Estado com as empresas”, disse o ativista na jornada efetuada na Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Os chilenos foram ao Encontro junto a dois lonkos mapuches, chefes das comunidades que saudaram com o ritual mapuche o começo do evento e disseram que suas lutas unem-se às que vêm sendo levadas a cabo nas cidades e nos campos pelo respeito à mãe-terra.
César Aguila, proveniente de Cobquecura, na região central chilena, cidade com 1.500 habitantes e 5000 em sua zona de influência, contou as consequências do florestamento em grande escala em matéria de disponibilidade da água já que mais de 70 porcento das terras disponíveis estão dedicadas à monocultura florestal.
A empresa Arauco é a responsável do processo de empobrecimento de terras, despejo de camponeses e esgotamento da água. “A Arauco sempre mente, a Arauco sempre engana”, resumiu César Aguila.
Foto: Radio Mundo Real
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