Foi o que denunciou em entrevista com Rádio Mundo Real Feliciano Velázquez, Coordenador da Frente em Defesa do Povo diante das Transnacionais, que age nesse país.

“Temos acertado num lugar onde lhes dói muito e como resposta (…) ao nosso protesto pela forma em como têm sido negligentes [tivemos] repressão, onde perdemos novamente uma companheira, depois de já ter perdido dois”, afirmou Velázquez .

Evelinda Ramírez foi uma das ativistas assassinadas na Guatemala. O Coordenador da Frente em Defesa do Povo diante das Transnacionais explicou que sua morte havia sido produto de uma emboscada, realizada pela noite enquanto voltava a sua casa.

“Estamos muito doloridos e concretamente estamos condenando este fato e culpamos a transnacional Unión FENOSA que tem utilizado terceiras pessoas para realizar este crime”, afirmou Velázquez.

Unión FENOSA, que age em cumplicidade com setores da direita política na Guatemala, comete uma série de abusos e violações que têm sido documentadas pelas comunidades em resistência frente à transnacional. Estes abusos são resumidos por Velázquez em 31 puntos, que entre outras coisas incluem cobranças excessivas nas contas de energía elétrica.

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