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7 de Julho de 2010 | Notícias | Anti-neoliberalismo
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A intenção da estadunidense Monsanto de proibir o comércio na Europa da farinha de soja procedente da Argentina ficará apenas nisso.
Nesta terça-feira, dia 6 de julho o Tribunal de Justiça da União Européia (UE) rejeitou o pedido da corporação transnacional, o que coloca um ponto final a uma longa disputa judicial por um negócio milionário pelo pagamentos de royalties.
A corte com sede em Luxemburgo, conforme a agência de notícias EFE, considerou que a invenção da Monsanto – sobre a qual exigia direito-, está “em estado residual” na farinha de soja, obtida depois de várias “operações de transformação".
A Monsanto não tem tido resultados positivos nas últimas disputas internacionais que tem enfrentado. Em março, uma juíza paraguaia da Infância e a Adolescência rejeitou um pedido de amparo constitucional promovido pela empresa, que pretendia uma licença ambiental para experimentos com milho modificado geneticamente.
Ratificou-se assim, o posicionamento da estatal Secretaria do Ambiente (Seam), partidária de realizar uma audiência pública prévia à entrega da licença para experimentar com produtos transgênicos nos departamentos de Itapúa e Guairá, no oriente do país.
Mas sem dúvidas, a ação mais polêmica que da empresa norteamericana nos últimos tempos foi a da ilha caribenha do Haiti. Com a fachada de uma suposta ajuda humanitária às vítimas do terremoto, a Monsanto “doou” 475 toneladas de sementes geneticamente modificadas, com o objetivo de gerar uma relação de dependência com os produtores locais.
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