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22 de Dezembro de 2010 | Notícias | Direitos humanos | Indústrias extrativas
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O projeto minerador denomina-se Tía María e a empresa que pretende executá-lo é Southern Perú Copper Corporation. O lugar escolhido foi a província de Islay, no departamento de peruano Arequipa, onde a população está mobilizada para deter a iniciativa.
Falam dos riscos ambientais e de irregularidades no processo de concessão. Integrantes da Coordenadora Regional de Comunidades Atingidas pela Mineração (CORECAMI) denunciaram estas situações há alguns dias no fórum "Em defesa contra agressão mineradora", desenvolvida em n Islay.
Segundo a Coordenadora Nacional de Rádios (CNR), os líderes comunitários concordaram ali em que o ano que vem será fundamental para deter o projeto minerador, e não descartaram a possibilidade de endurecer as medidas de forças tomadas até agora.
Uma das ilegalidades denunciadas pelas organizações locais é que a ata firmada para autorizar a Southern Perú o uso de terreno foi assinada por apenas 33 produtores da zona, apesar de a normativa vigente exigir a assinatura de pelo menos dois terços da população envolvida.
Os opositores do projeto indicam ainda que o governo peruano não tem cumprido com os compromissos assumidos com a população de Islay, dentre eles a aprovação de uma norma que estipule “a intangibilidade de águas subterrâneas e superficiais”, conforme o site da Coordenadora Nacional de Comunidades Atingidas pela Mineração (CONACAMI).
Esta organização, uma referência continental na luta contra os projetos mineradores, vem denunciando ainda um crescente processo de criminalização do protesto por parte do governo de Alan García.
Como exemplo, a recente decisão da fiscalia de Huancabamba, que pediu treze anos de prisão contra o dirigente Mario Tabra Guerrero, opositor do projeto minerador Río Blanco.
Foto: Coordenadora Nacional de Rádios
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