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29 de octubre de 2009 | | |

Estados divididos

Funcionários estadunidenses pressionam para pôr fim à crise hondurenha enquanto republicanos apóiam o golpe

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A delegação de altos funcionários que o Executivo democrata dos Estados Unidos enviou a Honduras esta semana reuniu-se ontem em Tegucigalpa com o presidente deposto, Manuel Zelaya, e com o mandatário de facto, Roberto Micheletti.

Hoje se informará em rodada de imprensa as apreciações que essa delegação -composta pelo subsecretário de Estado para América Latina, Thomas Shannon, o secretário adjunto do Departamento de Estado, Craig Kelly, e o assessor da Casa Branca para América Latina, Dan Restrepo- teve em sua visita a Honduras.

A agência ANSA informou que Shannon havia advertido que existiriam consequências econômicas e diplomáticas para Honduras se não se produzia um acordo político antes de que sejam celebradas as eleições nacionais, previstas para o fim de novembro.

Por sua vez, o presidente Zelaya ratificou que a delegação estadunidense havia manifestado esta opinião, em declarações ao local Canal 36. Acrescentou que se fossem feitas as eleições sob a ditadura imperante, não se conseguiria acabar com a crise, e indicou que essas eleições seriam uma fraude.

Enquanto se realizavam as reuniões com os funcionários estadunidenses em Honduras, nos Estados Unidos um grupo de empresários desse país se entrevistavam com legisladores republicanos para pressionar o governo do democrata Barack Obama, exigindo ao Departamento de Estado que suspenda sua advertência sobre as viagens a Honduras.

Os empresários estiveram apoiados pelos legisladores conservadores, liderados pelos representantes anti-castristas de origem cubano Lincoln Díaz Balart e Ileana Ros-Lehtinen. Tanto empresários como republicanos concordaram em apoiar a ditadura de Roberto Micheletti.
"É inconcebível que a administração do presidente Obama continue se recusando a reconhecer o direito à auto-determinação do povo hondurenho nas próximas eleições presidenciais de novembro, já que não estamos falando de Síria ou outro país terrorista, mas sim de um país latino-americano, aliado e democrático", disse à agência Associated Press, Ros-Lehtinen.

Por sua vez, seu colega Díaz Balart disse estar “muito impressionado e orgulhoso das instituições (hondurenhas), da resistência da gente à pressão dos Estados Unidos e a comunidade internacional".
A comunidade internacional tem sido contundente em seu repúdio ao golpe de Estado hondurenho, condenado fortemente pelas organizações sociais locais, que apesar da repressão do regime têm se mobilizado para exigir o reestabelecimento da democracia.

Foto: http://www.cubadebate.cu

(CC) 2009 Radio Mundo Real

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