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8 de agosto de 2011 | Entrevistas
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Oriundo da localidade de Barrancas, uma povoado rural em meio a uma zona de grandes latifúndios no sul do Uruguai, Fernando Curbelo participou recentemente de uma experiência com a que nem sequer sonhava: um processo de formação política com jovens de toda a América Latina na Escola Florestan Fernandes, do MST.
Integrante da Sociedade de Fomento Rural de Tala desde que foi refundada em 2006, Fernando tem participado fundamentalmente no trabalho de comunicação dessa instituição que abrange uma zona ampla de 80 quilômetros ao norte de Montevidéu, onde não são muitos os jovens e muito menos os que possuem interesse em ficar no campo de forma organizada. “Sempre tive o convencimento próprio da necessidade para a produção familiar da organização”, reflete Curbelo, de 28 anos de idade.
Muitos dos jovens que se mantém em torno a organização coincidem em que: “viver no campo tem que ser uma opção e não um castigo”. A chamada Sociedade Fomento lhes têm dado um espaço de formação e crescimento, através de projetos como “Aurora”, que tem levado o acesso a Internet de forma livre e gratuita para s famílias da zona.
Sobre sua experiência na Escola, durante 45 dias nos arredores de São Paulo, o agricultor uruguaio indica que “a metodologia de trabalho que existe no MST parte de um sentido de pertença muito forte”, combinando trabalho teórico com visitas e convivências permanentes nos assentamentos e equipes técnicas. “No Uruguay chega uma imagem muito distorcida do que é o MST”, diz Fernando.
Diante disso, fala sobre o que traz de volta da ENFF: “Voltamos com a tarefa de tentar verter e transmitir tudo isso”.
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