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8 de Setembro de 2009 | Notícias | Honduras Livre | Direitos humanos
Todas as vias
Movimento popular hondurenho visa a solidariedade internacional, enquanto Internet transforma-se na nova trincheira
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A Frente Nacional contra o golpe de Estado, plataforma que reúne as organizações populares que repudiam o golpe de Estado cometido no dia 28 de junho em Honduras, anunciou que criará uma comissão para coordenar as ações de solidariedade internacional para a resistência à ditadura.
Conforme a agência Prensa Latina, dentre as tarefas desta comissão internacional estará a de incorporar os migrantes hondurenhos às ações de repúdio ao golpe e propiciar a formação de Comitês de Solidariedade com o movimento popular.
A comissão também se encarregará de divulgar a conta bancária com a que a plataforma recebe ajudas econômicas do estrangeiro e de difundir a informação que produz a Frente através de um site oficial.
A internet se transformado em outra das trincheiras do movimento que se opõe ao governo de facto conduzido por Roberto Micheletti. Através de correio eletrônico, circulam centenas de mensagens de apoio ao presidente Manuel Zelaya, que somam-se às marchas e ações a favor da democracia que realiza a Frente Nacional contra o golpe de Estado.
Em um desses correios eletrônicos, uma mulher explica por que decidiu recorrer ao graffiti os muros para protestar contra o regime de facto.
"O grafiti [é] uma arma ao serviço de um povo que caminha rumo a sua liberdade, em sua luta por conquistar sua herença de ser os verdadeiros filhos desta terra. Quando os bastardos da nação se apoderam dos canais da palavra, nasce uma nova linguagem: a palavra da dignidade escrita em paredes, em pedras, em muros", diz no correio Débora Ventura, reproduzido pela agência AFP.
