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20 de septiembre de 2010 | | | |

Sub-imperial

Ambientalistas de Moçambique criticam investimentos da Vale do Rio Doce em seu país

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Jeremias Filipe integra Justiça Ambiental, organização de Moçambique que pertence desde 2008 à federação ambientalista Amigos da Terra Internacional, e durante estes dias participa na Escola da Sustentabilidade da Amigos da Terra da América Latina e Caribe (ATALC), que desenvolve-se no estado do Rio Grande do Sul.

Para o ativista moçambicano, o diálogo como os pares latino-americanos é muito valioso, já que o sistema capitalista ganha terreno “em todo o mundo”, e há uma “propaganda muito crescente de exploração dos recursos naturais”. Todo este panorama precisa de uma presença maior das organizações sociais que trabalham “com as populações mais atingidas e defendendo os recursos, o maior patrimônio das comunidades e nosso”.

Na Escola da Sustentabilidade têm participado organizações brasileiras como o Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST). Em relação a estes movimentos, Jeremias destacou “a formação política que a América Latina tem a oportunidade de oferecer a seus militantes, em termos de organização e orientação política”.

O ativista também referiu-se à situação que vive seu país: “neste momento Moçambique vive sob um fogo cruzado, por causa dos interesses dos grandes mega-projetos internacionais (...) e as multinacionais têm a facilidade de entrar no país para começar a atuar”.

Como exemplo disto, Jeremias falou da futura exploração de carvão mineral na região central de Moçambique, que será levada adiante, entre outras, pela transnacional de origem brasileiro Vale do Rio Doce.

Essa empresa pretende produzir 26 millones de toneladas de carvão por ano para, entre outros fins, alimentar siderúrgicas no Brasil. Apesar de a Vale do Rio Doce ainda não ter se instalado completamente já tem gerado descontentamento entre os moçambicanos, e também os primeiros impactos severos, como o desalojamento de 1.500 famílias, que nem sequer tiveram a possibilidade de negociar sua saída.

Além disso, o dirigente africano falou da situação energética de seu país, e questionou os avanços das falsas soluções à mudança climática.

Foto: Rádio Mundo Real

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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