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18 de Maio de 2012 | Videos | Cúpula dos Povos no Río+20 | Justiça climática e energia
Os efeitos da crise do clima, dentre eles o aumento do nível do mar, as intensas chuvas e as inundações, deixam milhares de pessoas sem lar atualmente na Ásia. Isso acontece hoje, não é uma ameaça eventual a futuro. E algumas investigações alertam que para fins deste século seriam 200 milhões os “refugiados climáticos” da Ásia.
O reconhecimento dessa categoria, das populações que tiveram que abandonar suas casas e territórios atingidos por eventos climáticos extremos, é uma das mais importantes reivindicações do coordenador do programa de Justiça Climática e Energia da Amigos da Terra na Ásia, Hemantha Withanage.
Assim como se diz que a “África vai queimar” com os altos níveis de contaminação e o aquecimento global, a “Ásia vai ser inundada”, alerta o ativista da Amigos da Terra Sri Lanka. Muitas das pequenas ilhas da Ásia e o Pacífico estão se inundando, acrescenta em uma entrevista com Rádio Mundo Real. A conversa com o ambientalista foi após as negociações de clima das Nações Unidas, em dezembro do ano passado em Durban, África do Sul.
Withanage explica que as pessoas que perdem suas casas perdem também suas formas de vida, suas culturas, suas relações sociais. Trata-se de uma crise social e ambiental grave, que não tem organismos internacionais que estejam atendendo ela, queixa-se o ativista. Acrescenta ainda que não trata-se de uma crise só da Ásia, mas que atinge várias regiões, em um mundo que em 2009 teve 350.000 mortes em desastres naturais vinculados à mudança climática, conforme cifras do Fórum Humanitário Global.
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