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17 de Setembro de 2012 | | | |

Por uma boa alimentação e soberania

Defendem sementes nativas e crioulas no Paraguai enquanto novas liberações transgênicas são preparadas

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Ontem começou em Assunção, a capital paraguaia, a Semana da Semente, convocada por várias organizações camponesas do país. Sob o slogan “Patrimônio dos povos ao serviço da humanidade”, as atividades, previstas até esta terça-feira, visam reconhecer o valor das sementes nativas e crioulas, tanto na qualidade quanto na importância para a soberania alimentar.

“Em defesa da semente nativa ameaçada pelo agronegócio, em contra da imposição de sementes transgênicas e seus agrotóxicos”, expressa uma publicidade radial da Semana da Semente, enviada a Rádio Mundo Real pela Coordenadoria Nacional de Organizações de Mulheres Trabalhadoras, Rurais e Indígenas (CONAMURI). Além desse movimento, figuram a Mesa Coordenadora Nacional de Organizações Camponesas, o Movimento Camponês Paraguaio e a Organização de Luta pela Terra, entre outros organizadores.

O programa das atividades, que terão como centro o prédio do ex-Seminário Metropolitano de Assunção, incluiu uma reunião dos representantes das organizações camponesas convocadoras com especialistas das áreas relacionadas às sementes, e uma atividade no centro da cidade para se juntar à campanha internacional “Ocupa Monsanto”. Trata-se de uma semana de ação global contra essa transnacional de origem norte-americana, líder mundial no mercado das sementes transgênicas.
Segundo comunicou a agência de notícias Prensa Latina, esta Semana da Semente também se propõe defender as sementes nativas e crioulas do agronegócio e elaborar mecanismos de socialização da diversidade produtiva camponesa e indígena. Além disso, serão feitas degustações de comidas típicas.

Enquanto isso, é provável que esta semana o governo paraguaio de fato de Federico Franco libere comercialmente cinco eventos de milho transgênico: VT Triple Pro, NK603 e MON810, os três pertencentes a Monsanto, o BT11 da empresa suíça Syngenta, e o TC1507 de Dow AgroSciences, do grupo norte-americano Dow Chemical.

“Acho que, com certeza, a próxima semana (será aprovada a liberação dos cinco eventos de milho)”, disse, à agência Reuters, Santiago Bertoni, representante do Ministério da Agricultura e Gado na Comissão Nacional de Biosseguridade, órgão encarregado de avaliar os riscos dos transgênicos no Paraguai. Em agosto, o Executivo já autorizara de modo excepcional três variedades de sementes de algodão transgênico.

Foto: CONAMURI

(CC) 2012 Radio Monde Réel

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