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8 de septiembre de 2010 | |

"O processo necessário"

Diego Montón e o 1º Congresso Nacional do Movimento Nacional Camponês Indígena da Argentina

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Dias antes de ser realizado o 1º Congresso do Movimento Nacional Camponês Indígena (MNCI) da Argentina, o referente de sua Secretaria Operativa afirma que "hoje mais do que nunca" a soberania alimentar e a reforma agrária continuam sendo os pilares do movimento.

Diego Montón, afirmou na Central Oeste da União de Trabalhadores Rurais Sem Terra (UST), na localidade de Jocolí, Mendoza, que a construção do movimento "não tem parecido na história do país", e diz que é nos parlamentos provinciais "onde se expressa mais forte o poder dos agronegócios".

Após sete anos de organização e com cerca de 20.000 famílias em dez províncias argentinas, o MNCI realizará em Buenos Aires, de 10 a 14 deste mês, seu primeiro congresso nacional.

O dirigente camponês disse que a terra deve "cumprir sua função social" e que para isto são necessários Estados nacionais soberanos e o controle das organizações populares.

Além disso, Diego percebe "uma grande contra-ofensiva do imperialismo e da direita" na região, e manifesta que os governos têm que ser pressionados para tomar medidas cada vez mais progressistas.

A esperança de um projeto alternativo a deposita na ALBA (Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América), onde "muitas de suas contradições", como a matriz energética, a agricultura industrial e a extração intensiva, já tem sido "fortemente combatidas" pelo governo da Bolívia.

O MNCI chega a este ponto de sua história política vendo em algumas vitórias parlamentares do governo atual, uma vitória atingida pelas forças populares. Sobre a importância que teve nisto, o processo liderado pelas gestões de Néstor Kirchner e Cristina Fernández, Montón disse: "Deve-se destacar a importância da resistência ao neoliberalismo. Nós, os movimentos não estavamos preparados para assumir uma proposta de governo. O setor que interpretou melhor o momento, foi o kirchnerismo. Continua sendo a alternativa mais progresista, mas esse não deve ser o teto".

"Quando começamos, inclusive nem imaginavamos chegar tão rápido" a um primeiro congresso do movimento, disse o entrevistado, e concluiu: "Os melhores caminhos são sempre os mais longos, os que nos permitem nos desviar das surpresas que sempre há no caminho. Tem sido o processo necessário. A partir deste congresso começa uma nova etapa do movimento. Estamos preparados para assumi-la".

Foto: Caminata Campesina 2010

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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