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9 de septiembre de 2010 | | |

Nem agora, nem nunca

O Banco Mundial e seu impulso à palma de óleo

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“As monoculturas de palma não são, nem poderão ser sustentáveis” afirmam organizações ambientalistas como Biofuelwatch, Salva la Selva, Ecologistas em Ação e o Movimento Mundial pela Florestas após encerrar em Frankfurt o processo de revisão -mais formal do que real- do Banco Mundial sobre seu apoio financeiro a esse agronegócio.

Os plantíos de palma de óleo, que consistem em gigantescas monoculturas destinadas à indústria alimentar, cosmética, química e de agrocombustíveis, tem consequências devastadoras para populações, meio ambiente e clima, e apesar disso conta há décadas com o financiamento do Banco Mundial (BM).

Nos últimos dez anos têm crescido de forma alarmante as críticas sobre este agronegócio, o que tem feito com que o BM abrisse um espaço de “consulta” sobre esta linha de financiamento.

Assim, nos dias 31 de agosto e 1° de setembro foi realizada na cidade alemã de Frankfurt, a última sessão deste processo consultivo... com resultados desalentadores para as comunidades, foi o que afirmou à Rádio Mundo Real Guadalupe Rodríguez, da organização Salva la Selva.

Para as organizações críticas à expansão deste cultivo, o processo de revisão do BM parece uma “cortina de fumaça” que não leva em conta realmente os direitos dos países e povos atingidos.

“Nossa exigência ao BM é de que parem imediatamente o financiamento a projetos de cultivo de palma e, claro, que não o retomem”, indica a ativista.

“Apesar de o BM se apresentar como um organismo de combate à pobreza, nossa visão é justamente a contrária: onde o BM se apresenta pioram as condições de pobreza e as oportunidades para um autêntico desenvolvimento ”.

Guadalupe insiste em que não deve-se entrar na lógica de debate do BM sobre estes problemas na perspectiva técnica.

“Uma questão que para mim é muito crítica é que todo este interesse do BM de financiar este tipo de projetos é totalmente expansivo” com o objetivo de que o óleo de palma seja cada vez mais barato e isto significa um crescimento “totalmente descontrolado e igualmente insustentável”.

Multinacionais da palma como a empresa Wilmar são causantes de graves violações de direitos humanos, despejo de pessoas que vivem e dependem das florestas tropicais, destruição de florestas e sua biodiversidade, contaminação de solos e águas e agravamento da mudança climática.

No entanto, no formato de “debate” proposto pelo BM este tipo de denúncias não encontram lugar. “Das consequências éticas deste agronegócio simplesmente não se fala”, diz Guadalupe.

Foto: bocadepolen.org

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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