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28 de octubre de 2012 | | | |

Mudanças profundas

Francisco Pineda, membro do MOVIAC El Salvador, fala sobre a Conferência Internacional “Mudança Climática, Territórios e Movimentos Sociais”

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Quando em 2008 nasce o Movimento de Vítimas e Atingidos pela Mudança Climática (MOVIAC), era fundamental seu objetivo de posicionar a a questão da mudança climática em sua justa dimensão política: desde o sentimento e pensamento das vítimas e atingidos, por sua reparação e mudanças estruturais que detenham a crise climática.

Após observar uma permanente ausência de posições dignas e enérgicas a favor de uma verdadeira justiça climática nas negociações internacionais, representantes do MOVIAC El Salvador não querem deixar deixar passar a Conferência Internacional “Mudança Climática, Territórios e Movimentos Sociais” que será realizada nos dias 5 e 6 de novembro com presença de 500 delegados de cinco continentes, para exigir aos governos mudanças radicais de políticas ambientais e sociais.

Como uma oportunidade para divulgar as diversas preocupações ambientais que existem no país e na região, Francisco Pineda membro do MOVIAC e defensor da luta mineradora no departamento de Cabañas, no centro de El Salvador, considera muito positiva a próxima Conferência Internacional que organiza a federação ambientalista Amigos da Terra, em articulação com inúmeras redes e movimentos que trabalham a temática climática em uma perspectiva crítica.

Pineda é integrante do Comitê Ambiental de Cabañas (CAC). Esse departamento salvadorenho tem sido nos fatos epicentro da resistência à mineração metalífera, ao ser dos territórios mais ricos nesse sentido do país centro-americano. Os integrantes do CAC, desde 2009, têm sido vítimas permanentes de ameaças de morte.

Precisamente uma visita após a Conferência integrada por ativistas, comunicadores e defensores de Direitos Humanos organizada por Amigos da Terra Internacional visitará a região de Cabañas, bem como vários departamentos da Guatemala, registrando e manifestando solidariedade com as vítimas das indústrias extrativas e a crise climática.

A Conferência será um espaço “onde poderemos fazer ver às autoridades que não somente nós estamos preocupados com as concessões mineradoras ou pelo aquecimento global”, disse Pineda em entrevista com Rádio Mundo Real quando restam umas três semanas para a realização da Conferência.

“Será um bom impacto e mensagem para as autoridades o fato de que muitas organizações estejamos exigindo que mudem suas políticas”, indicou o referente da luta ambiental comunitária, o que obteve o “Prêmio Nobel Alternativo” ou Goldman 2011 em reconhecimento à luta do Comitê.

Pineda também falou da possibilidade de intercâmbio, alianças e entendimento entre as organizações que estarão em El Salvador, provenientes de cerca de 70 países e onde a voz dos atingidos será a mais destacada.

A Conferência contará com uma cobertura da Rádio Mundo Real, incluindo a transmissão ao vivo e via streaming das mesas de exposição e debate da sede universitária que vai acolher a Conferência.

Ela tem como desafio passar do diagnóstico à ação concreta, conforme Francisco Pineda: “se espera poder formar uma aliança de maior confiança no curto prazo e com mais transparência entre todos os participantes”, disse na entrevista realizada por Josefina Ramírez, da equipe de comunicações de CESTA-Amigos da Terra El Salvador.

(CC) 2012 Radio Mundo Real

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