8 de diciembre de 2010 | Entrevistas | Justicia climática y energía | COP 16
Medidas populares
Via Campesina aposta em consulta popular onde os povos possam decidir sobre as alternativas para combater a mudança climática. Entrevista com Soniamara do MAB
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Em entrevista com Rádio Mundo Real, Soniamara do MAB (Movimento de Atingidos por Barragens) afirmou que na COP 16 sobre clima que está sendo realizada em Cancun, México, existem três espaços de debate sobre a questão da mudança climática: “Tem o espaço dos governos, onde se debate quem vai ganhar mais dinheiro com o clima (…). As empresas e algumas ONG, e a da Via campesina que está presente com uma proposta concreta de realizar um plebiscito “onde os povos discutam o que é que querem para os seus países e eles são os donos dos seus bens naturais, mas os donos no sentido de cuidar.”
Segundo Soniamara a Via Campesina e o MAB tem se esforçado para fazer um debate sobre o clima, e sobre as alternativas para os países, onde nada se veja como mercadoria.
Para Soniamara o argumento existente nos debates dos governos de que a energia hídrica é energia limpa, é falso. Para as organizações que ela pertence, nem a energia hídrica, nem a nuclear, são energias limpas. A militante destaca ainda que esta energia é para “as multinacionais, principalmente as mineradoras”. “Essa energia é para seus negócios, seus lucros”, conclui Soniamara nesta entrevista com Rádio Mundo Real.
