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16 de Maio de 2012 | | |

Mais consciência

Entrevista com Juan Almendares, da organização hondurenha Madre Tierra

As organizações sociais da América Latina preparam suas plataforma face às mobilizações da “Cúpula dos Povos pela Justiça Social e Ambiental: contra a mercantilização da vida e da natureza e em defensa dos bens comuns”, que se desenvolverá na Conferência Rio+20 da ONU, de 15 a 23 de junho de 2012 no Rio de Janeiro.

O tema foi tratado na última reunião da Amigos da Terra da América Latina e Caribe (ATALC), que se desenvolveu na Costa Rica, e ali Rádio Mundo Real entrevistou o hondurenho Juan Almendares, da organização Madre Tierra.

“Fala-se em nome da ciência e dos grandes países falam de diminuir as emissões de carbono. Mas uma ciência sem consciência não faz sentido.” Para ele não se trata de reduzir, mas sim de “contaminação zero”. Isso só os povos organizados, obrigando os governos é que podem fazer”.

Para Almendares, o desenvolvimento desigual dos países nos marcos da expansão neoliberal tem provocado também “consequências desiguais” em matéria de impactos da mudança climática. “Deve-se mudar o sistema para tomar decisões corretas. Todas as políticas do sistema capitalista são degradantes, predatórias, racistas”, acrescentou.

Logo falou sobre o processo de escalada do autoritarismo que tem vivido Honduras nos últimos anos, que atribuiu a “um experimento da política expansionista do capital”, que deve ser analisado levando em conta que indígenas e camponeses já historicamente têm sido os setores mais agredidos .

Para ele, em Honduras está sendo aplicada uma nova doutrina da segurança nacional, baseada na expansão da militarização. “Desde o ponto de vista geopolítico militar Honduras é importante para Estados Unidos”, especificou.

Nesse sentido, Almendares lembrou que a zona de Bajo Aguán já têm sido assassinados cinquenta camponeses e que ali “os governos não mandam, manda a oligarquia agroindustrial”.

Em Honduras, existem cerca de 60 mil guardas privados e as autoridades continuam gastando milhões de dólares na carreira armamentista, apesar de que se trata de “um dos povos mais pobres do mundo”. “Há uma ’colombianização’ de Honduras”, concluiu.

(CC) 2012 Radio Monde Réel

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