Na década que foi de 1980 a 1990, Amigos da Terra Japão dedicou-se a campanhas de conservação das florestas tropicais; posteriormente, de 1990 a 2000, a luta se concentrou nos fundos destinados à cooperação para o desenvolvimento internacional por parte do governo japonês, e na década que desse ano até 2010, a organização tem se concentrado no papel dos lucros de crédito.

Mishiba explicou por outro lado que o Japão era muito dependente dos recursos naturais estrangeiros, e que estaria gerando problemas devido aos altos níveis de consumo de sua população: por isso, Amigos da Terra Japão propunha como objetivo reduzir os impactos em países que abastecem a ilha, sobretudo aqueles em desenvolvimento. Neste sentido, considerou que trabalhar em rede com outros grupos da Amigos da Terra é fundamental para atingir este objetivo.

"Considero que ATI é uma rede internacional de organizações da sociedade civil única, onde as vozes dos membros de países do sul são muito fortes", o que lhe dá um peso muito importantes a valores como equidade e justiça, afirmou Mishiba.