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14 de Novembro de 2011 | | |

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Rumo à COP de clima: movimentos sociais sul-africanos em pé de luta

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Centenas de movimentos sociais sul-africanos alertam sobre a grande dependência de carvão que possui a economia de seu país. Estão muito preocupados pela questão, que é um dos pontos fundamentais que estão trabalhando face à próxima conferência de clima das Nações Unidas, que será realizada em seu país.

“A África do Sul é altamente dependente do carvão para a geração de energia. Estamos tentando comprometer o governo a que passe de uma economia baseada em carvão a uma de baixo uso de carvão”, disse à Rádio Mundo Real o ativista Samson Mokoena, representante da Aliança de Justiça Ambiental de Vaal.

Os movimentos e organizações sociais sul-africanas esperam que a questão do uso do carvão seja atendido urgentemente pelo governo, no país que denunciado como maior contaminante da África. Por isso tentarão colocar suas demandas na 17ª Conferência das Partes (COP-17) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que será realizada de 28 de novembro a 9 de dezembro na cidade sul-africana de Durban. Rádio Mundo Real fará uma cobertura da COP-17 com dois enviados especiais.

A Aliança de Justiça Ambiental de Vaal é um movimento social com sede em uma zona a 70 quilômetros ao sul de Johannesburgo (uma das principais cidades do país), no Triángulo de Vaal. Criada em 2004 e lançada oficialmente em 2006, a Aliança reúne mais de 1000 organizações sociais e trabalha temas como qualidade do ar, mudança climática e energia, qualidade da água, saúde ambiental e petróleo.

As atividades das empresas sul-africanas Sasol (petroquímica) e Eskom (estatal energética), da gigante mundial Arcelor-Mittal (siderúrgica) e algumas operações mineradoras preocupam especialmente à Aliança de Justiça Ambiental de Vaal.

“Sabemos que várias companhias no país estão contribuindo imensamente à mudança climática”, disse Mokoena à Rádio Mundo Real.

Más de cem delegados da Aliança de Justiça Ambiental de Vaal participarão do Dia de Ação Global por justiça climática que se será realizado em Durban e em nível mundial no dia 3 de dezembro. Os ativistas sul-africanos realizarão ainda um protesto contra os maiores contaminantes do país, especialmente as empresas petroleiras, as dedicadas à exploração de carvão e as siderúrgicas.

“Vemos que a mudança climática já está ocorrendo, especialmente que os recursos hídricos são escassos no país. Precisamos garantir que as pessoas tenham os recursos, mas haverá uma catástrofe. As pessoas já sofre estes problemas, especialmente os pequenos granjeiros”, disse Mokoena.

O dirigente contou que os movimentos sociais sul-africanos querem conhecer a posição oficial do governo rumo à COP-17 e como fará para reduzir as emissões de dióxido de carbono do país, “para que pelo menos possamos salvar a humanidade”.

“O governo está sob uma enorme pressão. Um dos temas é sua delegação na COP-17. O governo sul-africano está incluindo aos maiores contribuintes da mudança climática, como (representantes de) Eskom, na equipe negociadora, e também a petroleiras”, acrescentou Mokoena.

Foto: http://www.foe.co.uk

(CC) 2011 Radio Monde Réel

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