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13 de Outubro de 2009 | |

Desenvolvimento florestal, desequilíbrio fatal?

Delegações camponesas de uma dezena de províncias argentinas chegam a Buenos Aires para repudiar o XIII Congresso Florestal Mundial e exigir soberania alimentar

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Na próxima semana se desenvolverá em Buenos Aires o XIII Congresso Florestal Mundial, onde funcionários, políticos, acadêmicos e ambientalistas especializados analisarão «funções deste recurso natural no contexto local, regional e global». Previamente, campesinos de mais de dez províncias argentinas se manifestarão contra os agronegócios, coincidindo com a «Semana Mundial pela Soberania Alimentar».

«Viemos para denunciar e vamos a “escrachar” este congresso, porque assim como o modelo sojeiro e outros semelhantes, promovem-se como se fossem o progresso, quando na verdade são tudo o contrário», destacou Diego Montón, da União de Trabalhadores Rurais (UST) de Mendoza.

Em diálogo com Rádio Mundo Real, Montón destacou como o modelo transnacional dos agronegócios manifesta-se de diversas formas: «Uma é o modelo sojeiro; outro é o dos cultivos florestais. A base de desalojamentos de camponeses, de desmatamento de floresta nativa, são plantadas grandes extensões de monoculturas, gerando desertos verdes».

As ações começarão dia 15, quando o Movimento Nacional Camponês Indígena (MNCI) acampe em frente ao novo ministério de Agricultura. «Queremos debater e propor alguns pontos de nossa agenda; não vamos levantar o acampamento até sermos atendidos», indicou o militante camponês.

Dia 16 de outubro, Dia Mundial da Soberania Alimentar, será realizada uma mobilização com um conjunto de organizações sociais que compõem o espaço da «ALBA dos povos». Propondo a soberania alimentar «como a política que deveria orientar todas as ações de desenvolvimento rural», a jornada terminará com uma feira de produtos do campo na histórica Praça de Maio.

Finalmente, no dia 17, os camponeses enfrentarão sua visão e a dos movimentos sociais, com a de intelectuais e acadêmicos que vem trabalhando a temática dos territórios e denunciando os agronegócios, disse Montón. Buscarão integrar o conhecimento sobre um sistema político-econômico que os ameaça, trazendo suas próprias expectativas sobre os caminhas possíveis a percorrer.

Foto: http.//www.prensadefrente.org/

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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