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10 de Junho de 2011 | Notícias | Justiça climática e energia
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O embaixador argentino nas Nações Unidas e presidente do G77+China, Jorge Argüello, afirmou que as negociações na cidade alemã de Bonn na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática -rumo à Cúpula de Mudança Climática que será realizada na cidade sul-africana de Durban no fim deste ano- não são simplesmente para discutir procedimentos, mas que têm uma grande importância política.
“O que está em jogo aqui é se vamos trabalhar ou não sobre as questões que devem ser tratadas para que possamos ter um acordo em Durban.
Todas as partes se comprometeram em Bali, as decisões foram tomadas em Cancún, e algumas partes estão tentando impedir qualquer possibilidade de completar as negociações do começo, voltando a esses compromissos", disse Arguello, em um comunicado de imprensa emitido ontem.
“O que está em jogo é a possibilidade de que em Durban possa ser retomado o caminho, com o objetivo de preservar o meio ambiente", acrescentou.
Conforme a agência oficial argentina Télam, os países em desenvolvimento pretendem colocar nas negociações de Bonn –que começaram na segunda-feira e continuarão até o próximo 17 de junho- o objetivo de atingir um segundo período de compromisso do protocolo de Kioto, que propõe reduzir as emissões de gases que causam o fenômeno da mudança climática.
Segundo Télam, Argüello indicou as prioridades que devia ter este novo acordo para pôr fim ao efeito estufa.
"A questão ambiental, a necessidade de desenvolvimento de nossos países e o princípio de equidade que pressupõe a existência de responsabilidades comuns, mas diferenciadas entre os países em desenvolvimento e os que já se desenvolvimento".
Por outro lado, os países em desenvolvimento pediram à Conferência que aceite Palestina como Estado participante, para que possa ter acesso a fundos para combater a mudança climática.
A propostas foi feita pelo embaixador argentino, que indicou que os países de seu grupo já reconheciam a Palestina e exigiam que se envolvesse ativamente nas negociações climáticas.
Foto: FOEI
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