6 de diciembre de 2010 | Noticias | Justicia climática y energía | COP 16
Nesta sexta-feira, nos marcos da Cúpula Sul-Sul sobre Justiça Climática e Financiamento para Clima -que faz parte das atividades paralelas da COP 16- foi realizada uma manifestação em Cancun, que foi convocada pela rede internacional Jubileu Sul e contou com a participação de integrantes da federação ambientalista Amigos da Terra.
O motivo da mobilização foi exigir que o Banco Mundial que se retire do financiamento para o clima. Partindo do Palácio Municipal, a marcha percorreu várias quadras do centro de Cancun até chegar a um supermercado da cadeia Wal-Mart, para denunciar dessa forma “a cumplicidade das empresas transnacionais com a geração da mudança climática”, indicou a Rádio Mundo Real Pablo Herrero, integrante da Jubileu Sul.
Além disso, Herrero indicou que Wal-Mart “tem um histórico de imposição de políticas neoliberais que atentam contra a soberania alimentar de nossos povos, que atentam contra o clima, e isso é o que queremos visibilizar. Não só a responsabilidade dos governos do Norte e as instituições financeiras, como também das empresas transnacionais e do capital concentrado que têm levado a esta situação onde está em risco a própria vida do planeta”.
Por sua vez, o presidente da Amigos da Terra, Nnimmo Bassey, afirmou que a mobilização havia sido uma das atividades mais significativas e importantes ocorridas nos marcos da COP 16, devido a que denunciava o papel do Banco Mundial no financiamento para o clima e se opunha a sua participação nele, já que trata-se de uma das instituições mais prejudiciais no que diz respeito à mudança climática.
“É tempo de que todo o mundo se una para manifestar, que os movimentos massivos se unam, para exigir que o Banco Mundial se retire do financiamento climático”, disse o presidente da federação ambientalista.
Foto: Rádio Mundo Real