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28 de Setembro de 2010 | Notícias | Direitos humanos
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Desde que um golpe de Estado acabou com a democracia em Honduras no dia 28 de junho do ano passado, direitos humanos são violados nesse país; sua expressão mais extrema têm sido os assassinatos daqueles que resistem à repressão do regime, hoje liderado por Porfirio Lobo.
Recentemente num comunicado, a Confederação Sindical Internacional (CSI) -que representa 176 milhões de trabalhadoras e trabalhadores em 151 países e territórios- denunciou o assassinato da dirigente sindical Juana Bustillo, Presidenta do Sindicato de Trabalhadores do Instituto Hondurenho de Previdência Social e membro da Frente Nacional de Resistência Popular.
Conforme a CSI, Bustillo foi assassinada na cidade de San Pedro Sula, após ter participado na mobilização do 15 de setembro pela resistência, onde, conforme a confederação “os manifestantes foram brutalmente repremidos pelo Estado”.
Por isso, a CSI exige que o governo de Lobo tome medidas urgentes para investigar o que aconteceu e para deter a violência contra os sindicalistas.
Por outro lado, a Frente Nacional de Resistência informou nesta semana que Wilmer Alvarado, militante da resistência, integrante do Fórum Nacional da Juventude e membro destacado da comunidade gay em San Pedro Sula, foi encontrado assassinado em seu quarto.
Sua morte, assim como a de Bustillo, somam-se a de tantos lutadores e lutadoras que têm perdido a vida em honduras, por tentar fazer com que o país volte à democracia.
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