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9 de Março de 2010 | Notícias | Os trasngênicos nos roubam o futuro | Anti-neoliberalismo | Direitos humanos
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Dezesseis povos e cidades de seis estados do Meio Oeste dos Estados Unidos entraram em processo na justiça contra a corporação do agronegócio de origem suíço Syngenta, por contaminar o fornecimento de água potável com o herbicida conhecido como atrazina.
A intenção dos demandantes é de que a empresa pague o necessário para filtrar o químico da água utilizada para consumo humano, algo que tem custado dezenas de milhões de dólares aos cidadãos, enquanto que a empresa obtém um enorme lucro pelo comércio do herbicida.
A atrazina é uma componente de uso comum nos Estados Unidos, onde é empregado principalmente em cultivos como o milho, sorgo e cana-de-açúcar.
No entanto, sua utilização está proibida na Europa desde 2004 devido a seus potenciais efeitos no corpo humano, que podem chegar a modificar a atividade hormonal natural e o funcionamento dos órgãos reprodutivos.
Conforme o veículo Democracy Now, um estudo recente determinou que a atrazina pode transformar as rãs macho em fêmeas, já que atingem seu desenvolvimento e fazem que estes animais gerem caráteres tanto masculinos quanto femininos.
No entanto, tanto a Syngenta quanto a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, sigla em inglês) afirmam que as concentrações do herbicida que estão na água potável não prejudicam a saúde humana.
Os demandantes não concordam com isto, e contam com informação obtida de testes na água que indicam que existem concentrações de atrazina que superam em até três vezes os padrões estabelecidos pela EPA.
Foto: Protestos de Greenpeace contra Ciba e Syngenta na Suíça
Greenpeace/Ex-Press/Würtenberg
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