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18 de Abril de 2011 | Notícias | Direitos humanos
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Quando ainda investiga-se quem são os responsáveis pela violenta repressão em Arequipa, onde finalmente foi cancelada o projeto minerador Tía María, neste domingo 17 de abril quatro camponeses peruanos foram assassinados pela polícia na província de Oyón, onde tem se registrado um conflito entre a população local e a Companhia Mineradora Buenaventura.
Os opositores à atividade minerador estavam bloqueando as vias de acesso a uma área da empresa quando cerca de 600 policiais foram reprimir, com trágicas consequências, conforme a Coordenadora Nacional de Rádios (CNR).
vítimas do “maltrato e a indiferença” de Minas Buenaventura, e contam que depois de quase duas semanas de conflito a mineradora informou, na semana passada, que chegaria até o lugar da empresa para negociar com os atingidos.
“Mas na sexta-feira 15 só chegaram dois funcionários sem muitas indicações que a de continuar passeando os dirigentes”, expressam no documento público, onde manifestam a sua dor pelos quatro homicídios da trágica jornada de ontem.
Entre outras coisas, os moradores de Oyón exigem apoio econômico para um projeto de água e saneamento, e que devolvam-lhes as terras que a mineradora “roubou” deles.
As características da repressão em Oyón parecem uma história repetida para muitos peruanos. Por exemplo, o conflito sobre o finalmente cancelado projeto minerador Tía María, da empresa Southern Perú e situado na província de Islay, deixou um saldo de três pessoas mortas, conforme as mídias peruanas.
Na sexta-feira 15 de abril, a CNR informou que organizações peruanas defensoras dos direitos humanos preparavam uma demanda contra o Estado para ressarcir os familiares de Andrés Taype Choquepuma, Aurelio Huacarpuma e Néstor Cerezo Patana, as três vítimas mortais destes enfrentamentos em Islay.
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