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11 de Janeiro de 2012 | Notícias | Anti-neoliberalismo | Direitos humanos
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No dia 10 de janeiro completaram-se sete dias de greve regional em defesa do território sudoeste do departamento colombiano de Huila, exigindo deter as obras da hidrelétrica El Quimbo no rio Magdalena, bem como a convocatória para uma nova audiência pública sobre o dano ambiental do projeto e outros que ameaçam gerar mais violência e desalojamento das comunidades.
As comunidades protestam também pela destruição, por causa das obras da hidrelétrica, de várias pontes e estradas, como a ponte de Paso del Colegio e as estradas Yaguará e Tesalia, La Plata-Leticia, La Plata-Garzón, e portanto várias comunidades ficaram isoladas. Outro ponto da plataforma que têm reunido várias organizações no chamado “Comitê Cívico em Defesa do Território” é a expedição inconsulta da licença ambiental de nove poços petroleiros que atingirão gravemente o Paramo de Miraflores e com isso a água potável da zona.
É por isso que cerca de 800 pessoas mantém fechadas as obras da construção da multinacional Emgesa. Um dos porta-vozes do protesto, o advogado Miller Dussan, disse à Rádio Mundo Real, que os mobilizados têm recebido ameaças de repressão da força pública colombiana.
Nesta terça-feira 10, aguardava-se com tensão o aparecimento de policiais, apesar de que a própria governadora do departamento de Huila, Cielo González, tem manifestado às autoridades ambientais a necessidade de rever as autorizações para a obra, que já conta com um enorme túnel de desvio do rio Magdalena, o principal da Colômbia.
As organizações como Asoquimbo, Rios para a Vida e Censat - Amigos da Terra Colômbia fazem um chamado a todas as organizações e comunidades de Huila, da nação e do mundo a se unirem e se solidarizarem com a greve regional na defesa do território.
Foto: ASOQUIMBO
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