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21 de diciembre de 2010 | Videos | V Conferencia Internacional Vía Campesina | Soberanía Alimentaria
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A integrante do Movimento de Mulheres Camponesas, com uma longa experiência no trabalho junto às juventudes rurais, explica em entrevista com Rádio Mundo Real como estão sendo construídas, além das denuncias, as alternativas que podem superar o capitalismo.
Recuperamos nossas sementes, cultivamos, podemos preparar nossas comidas com base no que nos tem dado a luta durante muitos anos. Esta é uma maneira de construir alternativas ao modelo existente, afirma Neolí Taborda em diálogo com Rádio Mundo Real em Quito, Equador.
“Para deixar atrás este modelo é necessária muita organização, muita luta e muita formação”, acrescenta.
“No Brasil vivemos um processo muito forte de êxodo rural em que os jovens vão do campo para a cidade ao não ter terra ou não ter as condições necessárias para viver e produzir no campo, como é o caso dos créditos subsidiados”.
Nesse sentido, Noelí indica que o objetivo da Reforma Agrária já não limita-se à distribuição de terras fiscais, ao combate ao latifúndio, mas que atinge a luta pelas sementes crioulas, a igualdade de gênero, o anti-capitalismo.
A dirigente do MMC (que faz parte da Via Campesina) refere-se aos dois modelos que se disputavam as eleições brasileiras, onde logo venceu Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores: “É importante eleger Dilma para, através de nossas lutas, continuar conquistando algumas coisas. Com um governo de Serra não há negociação possível”, destaca Noelí.
Tejiendo alternativas from RMR on Vimeo.
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