29 de septiembre de 2009 | Noticias | Caducando la impunidad | Derechos humanos
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No Uruguai, a grande mídia e os partidos da direita estão “silenciando” a campanha para anular a Lei de Caducidade no próximo 25 de outubro, quando será plebiscitará essa iniciativa popular junto às eleições presidenciais e legislativas.
Foi o que afirmou o sindicalista Luis Puig, referente da Coordenadora pela Anulação da Lei de Caducidade, na apresentação do livro “As palavras que chegaram”, que reúne textos de figuras da cultura uruguaia contra a impunidade.
Apesar do silenciamento à tentativa de revogar a Lei de Caducidade da Pretensão Punitiva do Estado – que permitiu eximir responsabilidades dos que violaram os direitos humanos durante a última ditadura, de 1973 a 1985-, Puig avalia que a campanha está gerando um “movimento muito grande” em todo o país.
“A direita não instala debates, existe um silenciamento preocupante, é uma atitude anti-democrática que vamos combater”, disse o sindicalista. Na semana passada, a Mesa Representativa da central operária única PIT-CNT resolveu dedicar todos seus esforços daqui às eleições nacionais para anular a Lei de Caducidade, o que se conseguirá com uma maioria simples dos votantes pelo voto ao Sim.
Até agora somente o partido oficialista Frente Ampla, favorito para vencer as eleições segundo as pesquisas, tem assumido o compromisso de colocar o voto junto aos seus, mas a Coordenadora confia em poder ampliar os votos para a anulação da lei entre votantes dos partidos Nacional e Colorado, representantes da direita nacional.
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