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11 de Agosto de 2011 | Notícias | Direitos humanos
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“Outra Guatemala é possível, vindo de baixo e do povo”. Assim terminou seu discurso a liderança da Assembleia Departamental pela Defesa dos Recursos Naturais de Huehuetenango, Francisco Racael Mateo, um dos oradores no ato pelo Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta semana no departamento de Totonicapán.
Ali participaram as organizações que integram a Coordenação e Convergência Nacional Maya Waqib’ Kej, dentre elas representantes dos povos indígenas de Huehuetenango, uma das regiões mais atingidas pelas indústrias extrativas.
Também estiveram envolvidos nesta atividade o Conselho de Povos de Ocidente e os 48 cantões de Totonicapan, que foram anfitriões dos mais de 550 delegados que chegaram de todo o país.
Os delegados de Huehuetenango denunciaram ameaças aos líderes comunitários que se opõem às empresas mineradoras, telefônicas, de energia elétrica e o florestamento.
“Ao invés de celebrar, é um dia para denunciar e reformular as formas de luta, dos povos mayas, ladinos e garífunas. Porque em nome do falso desenvolvimento, os sucessivos governos da Guatemala têm querido roubarnos nossos territórios”, disse ainda o referente de Huehuetenango.
Foram feitas consultas comunitárias em 28 dos 32 municípios deste departamento guatemalteco, e em todos os casos houve um profundo repúdio das comunidades aos investimentos mineradores. Para Mateo, este mecanismo de democracia direta não se negocia e exigiu que a Corte de Constitucionalidade reconheça seus resultados.
“Exigimos que triunfe a decisão de nossos povos”, manifestou.
Foto: www.ceibaguate.org
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