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17 de Novembro de 2010 | |

“Sabemos quem são os ladrões”

Pacific Rim acusa organização ambiental de cometer “delitos” no departamento de Cabañas, El Salvador

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Comunidades salvadorenhas advertem que cada vez que a mineradora canadense inicia uma ofensiva contra os ativistas, ocorrem crimes e atos violentos ao tempo que exigem garantias do Estado.

“Responsabilizamos a empresa Pacific Rim do que possa nos acontecer conosco ou com nossas famílias”, disse em rodada de imprensa Francisco Pineda, Presidente do Comitê Ambiental de Cabañas, lembrando que em anteriores oportunidades estas campanhas da mineradora acabaram em assassinatos dos referentes da resistência.

No sábado passado, funcionários judiciais citaram sete integrantes do Comitê Ambiental de Cabañas, acusados pela empresa mineradora de delitos como roubo agravado, danos à propriedade privada e privação de liberdade.

Pineda também fez um chamado à Procuradoria dos Direitos Humanos a estar pendente dos embates da empresa canadense, que foi impedida por um organismo governamental de continuar explorando o subsolo, diante da resistência e as denúncias comunitárias.

“Da empresa esperamos o pior, mas estamos mais insatisfeitos com as autoridades do estado que estão se rendendo a este jogo”, disse Pineda.
A rodada de imprensa foi realizada em forma conjunta com a organização membro da Amigos da Terra Internacional, CESTA.

Por sua vez, Miguel Ángel Fuentes, membro como Pineda, do Comité, manifestou sua preocupação pela integridade de seus companheiros e o vinculou aos crimes do ano passado. “Minha família sente temor, me diz ’não vá’. Mas como posso ficar queto, se este é meu país?”, pergunta, dolorido, o ativista.

Também afirmou que as mineradoras prejudicam as comunidades e está alarmado pelo fato de que estejam sendo analisados mais de 70 pedidos de novas explorações.

Nova demanda no CIADI

Por outro lado, outra mineradora, a estadunidense Commerce apresentou uma demanda por $100 milhões contra o governo de El Salvador após de que fosse revogada a licença de exploração no território do país centro-americano.

Conforme o site lapagina.com.sv, o Ministério de Meio Ambiente e Recursos Naturais, MARN, não concedeu a licença de exploração para Commerce em 2003, durante a administração de Francisco Flores, por considerar que foi culpada pela contaminação do rio San Sebastián, com resíduos de cianeto, metais pesados, mercúrio e drenagens ácidas.

A demanda recentemente apresentada ao Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI) do Banco Mundial.

Foto: www.censat.org

(CC) 2010 Radio Monde Réel

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