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22 de Setembro de 2011 | Notícias | Bosques e biodiversidade
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Argentina tem cerca de 1.200.000 hectares plantados com monoculturas florestais. As províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones concentram cerca de 85 porcento dessas monoculturas, em uma região da América Latina com realidades parecidas na hora de falar de plantios de árvores.
É que Uruguai, Brasil, Chile e Argentina, com as particularidades de seus esquemas florestais, enfrentam há anos os impactos ambientais e sociais do modelo dos grandes plantios de árvores para a indústria florestal e de celulose (eucaliptos e pinus): falta de água, deterioramento dos solos, expulsão de produtores familiares, entre outras consequências negativas.
Rádio Mundo Real entrevistou o ativista Eduardo Sánchez, da Amigos da Terra Argentina, que ficou focado justamente nos aspectos comuns do modelo florestal que oprime milhares de produtores locais da região. Sánchez falou especialmente de algumas similitudes dos modelos do Uruguai e da Argentina.
A conversação com o ambientalista, antes da celebração na quarta-feira do Dia Internacional contra as Monoculturas de Árvores. Rádio Mundo Real fez a entrevista durante as visitas que compartilhou com Sánchez por várias zonas do Uruguai (nos departamentos de Soriano e Colonia) atingidas pelo modelo florestal-celulosico. A viagem foi organizada pelo Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM, por sua sigla em inglês) e participaram ativistas da Europa, Ásia, África e América.
Foto: Rádio Mundo Real
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