7 de abril de 2011 | Entrevistas | Encuentro de Mujeres Afectadas por Represas | Género | Justicia climática y energía
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Uma agenda de trabalho comum e uma articulação mais efetiva entre as organizações que lutam contra os projetos de apropriação dos rios através de construção barragens, será o resultado do Encontro que vem se desenvolvendo em Brasília.
Foi o que afirmou Moira Millán, representante no Encontro de Mulheres Atingidas por Barragens organizado pelo MAB do Brasil, da Organização Mapuche de Direitos Humanos e Meio Ambiente.
Ter mais peso nas agendas oficiais questionando o modelo de desenvolvimento, de consumo e as bases do esquema de geração e de uso de energia, representam as principais metas nas diferentes instâncias de diálogo que se desenvolvem em Brasília.
“Trago a voz das mulheres de meu povo que viemos sofrendo a arremetida das transnacionais com os megaprojetos extrativistas”, disse Moira à Rádio Mundo Real. Moira destacou particularmente a luta que vêm se desenvolvendo no sul da província argentina de Chubut onde existem projetos de construção de seis barragens sobre o rio Carrelenfú, inundando 11 mil hectares de floresta.
“Não só a energia que já está sendo gerada, mas também aquela que se prevê criar, já tem um destinatário claro que são as empresas mineradoras norte-americanas que vão se instalar na zona da fronteira com o Chile para o processamento do ouro”, explica Moira.
Para a delegada mapuche, a crise planetária questiona o modelo de desenvolvimento e chama a construir uma proposta civilizatória diferente: “não só trata-se de repensar o modelo energético mas os princípios da vida e nisso os povos originários e particularmente as mulheres temos muito que contribuir”.
Foto: Rádio Mundo Real
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