6 de octubre de 2011 | Entrevistas | Agua | Congreso Nacional de Tierras, Territorios y Soberanías
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Os movimentos e organizações sociais participantes do Congresso Nacional de Terras, Territórios e Soberanias da Colômbia reconheceram a água como “um ser vivo” e declararam-se como seus “protetores”.
Neste Congresso “nos declaramos protetores da água de todo tipo, de paramos, lagoas, rios, esteiros, de chuva, subterrânea”, disse à Rádio Mundo Real Sara Cuellar, da Associação de Cabildos Indígenas do Norte del Cauca (ACIN). “Somos defensores da água”, acrescentou a coordenadora do eixo de Águas do Congresso Nacional de Terras, Territórios e Soberanias, que acabou na terça-feira em Cali.
A ativista foi entrevistada por um dos correspondentes da Rádio Mundo Real na Colômbia, Danilo Urrea, integrante de CENSAT Agua Viva - Amigos da Terra Colômbia. Cuellar acrescentou: “declaramos a água um bem público, comum, social, comunitário”, e destacou que deve-se garantir o acesso a esse bem “para consumo e uso agropecuário de pequenos produtores rurais e organizações sociais”.
Conforme o dirigente da ACIN resumindo os pontos mais importantes surgidos no grupo que trabalhou no grupo de Águas, as organizações sociais devem lutar para que o Estado garanta que o acesso à água seja gratuito. “Devemos lutar por administrar nossos próprios sistemas de água comunitários”, acrescentou, face ao que propõem como uma “rede nacional de aquedutos comunitários” que garanta o acesso à água para a produção de alimentos, entre outras coisas.
Foto: CENSAT Agua Viva - Amigos da Terra Colômbia
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