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1 de Novembro de 2011 | Notícias | Justiça climática e energia
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O Instituto Costa-riquenho de Eletricidade (ICE) é o principal impulsor da construção da barragem hidrelétrica Diquís, um projeto que poderia ter consequências negativas sobre as comunidades indígenas do sul do país.
Cerca de 300 indígenas representantes de sete comunidades originárias realizaram uma passeata para exigir que esta iniciativa seja detida e que seja respeitada a autonomia dos povos, conforme um a reportagem com a organização Ditro, membro da Jubileu Sul, divulga La Voz de los Movimientos.
Uma das mulheres entrevistadas argumentava a exigência pela autonomia dos povos indígenas em que “não queremos seguir sendo governados pelos grandes industriais, que só têm para oferecer projetos de destruição e morte” como é o caso de Diquís.
Outra lembrava ao governo da Costa Rica, que os povos indígenas da zona Sul foram “os primeiros a habitar estas terras, que herdamos estas terras de nossos antepassados e que pretendemos seguir em nossos territórios”.
“É uma luta dura mas vencê-la, porque nosso espirito é de não nos submeter-nos a nada”, disse outro dos entrevistados, que participou da passeata.
Na semana passada a imprensa local divulgou um relatório onde se afirmava que o polêmico projeto do ICE obrigará a relocalizar cerca de 1.597 pessoas de várias comunidades da zona, e que atingirá a zona úmida de Térraba - Sierpe.
Além disso, o governo resolveu não realizar uma avaliação de impacto ambiental para conhecer as consequências que terá a hidrelétrica “sobre comunidades indígenas, camponesas e sobretudo, sobre o ambiente”, conforme Allan Astorga, professor da Universidade de Costa Rica, em uma mesa redonda intitulada "Por trás do Diquís: A Verdade Sobre o Projeto Hidrelétrico”.
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