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24 de mayo de 2012 | Videos | Cumbre de los Pueblos en Rio+20 | Justicia climática y energía
Esquivar a realidade e transformar as crises em fontes de lucro são as principais características das potências hegemônicas na conjuntura de Rio+20, diz a ativista e pesquisadora do Grupo ETC, uruguaia residente no México, Silvia Ribeiro.
Um dos pilares da “economia verde”, funcional à crise pela que atravessam as corporações, é a criação de novos espaços de mercado vinculados aos recursos naturais, diz Silvia em entrevista realizada pela Via Campesina no Rio de Janeiro. Ao já existente “mercado de carbono” somam-se os “mercados de serviços ambientais” ou de “compensações por biodiversidade”, que “não significa que vai haver nenhuma mudança na realidade, trata-se de bônus que podem ser comercializados no mercado. As empresas podem continuar contaminando e dão dinheiro a outro para que ‘absorva’ essa contaminação”, explicou Silvia.
A “economia verde”, a nanotecnologia ou a biologia sintética que consiste em criar micróbios artificialmente que possam processar celulose para combustível por exemplo, nos fatos significam que aqueles que decidem o que fazer com a natureza são as grandes corporações que controlam essa tecnologia.
Nesse marco, o exemplo “mais absurdo” é a “geoengenharia” que consiste em enfrentar com meios artificiais o aquecimento global, criando consequências que colocariam em risco a alimentação a dois bilhões de pessoas na Asia e na África principalmente, indica Silvia.
A pesquisadora e o grupo ETC farão parte da Cúpula dos Povos que funcionará no Rio paralelamente à conferência de Rio+20.
A seguir a entrevista com Silvia Ribeiro em vídeo.
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