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7 de Fevereiro de 2011 | Notícias | Anti-neoliberalismo | Bosques e biodiversidade
O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou quase 11 porcento, de agosto até dezembro de 2010, em comparação com o mesmo período de 2009. Para as Nações Unidas (ONU), a América Latina continua atrasada no combate ao desmatamento.
Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, do Ministério de Ciência e Tecnologia, nos últimos cinco meses de 2010 foram desmatados 1.267 quilômetros quadrados de floresta. A cifra equivale a 85 porcento da área da cidade brasileira de São Paulo, conforme o jornal O Estado de S. Paulo. No mesmo período de 2009 haviam desmatado 1.144 quilômetros quadrados de floresta.
Desta forma, corta-se uma tendência à redução do desmatamento na Amazônia brasileira, que levava dois anos consecutivos. Outros estudos põem em questão os resultados obtidos agora pelos satélites, e portanto continua-se investigando para saber se efetivamente voltou a aumentar o desmatamento no país. “Onde há fumaça, há fogo, mas vamos ter de esperar um pouco mais para ver se houve reversão da tendência de queda do desmatamento”, disse o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério de Meio Ambiente, Mauro Pires, conforme O Estado de S. Paulo.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais afirma que de agosto de 2009 ao mesmo mês de 2010 foram desmatados 6.451 quilômetros quadrados de floresta amazônica. O Brasil tem previsto por lei reduzir em 80 porcento o ritmo de desmatamento da Amazônia até 2020. Essa atividade está dentre as principais produtoras em nível mundial de gases de efeito estufa, que provocam a mudança climática.
No dia 2 de fevereiro, a ONU lançou oficialmente o Ano Internacional das Florestas em sua sede de Nova Iorque, Estados Unidos, para chamar a atenção sobre a necessidade de gestionar, conservar e sustentar os recursos florestais do planeta. Estima-se que pelo menos 1,6 bilhão de pessoas dependem deles para viver.
A agência da ONU para a Agricultura e a Alimentação, FAO, aproveitou a oportunidade e lamentou que a América Latina continue atrasada na luta contra o desmatamento, em comparação com outras regiões do planeta.
Conforme a agência EFE, o diretor geral adjunto da FAO para Florestas, Eduardo Rojas, indicou que a massa florestal nos países sul-americanos foi reduzida na última década de 904.000.000 de hectares a 864.000.000.
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