Trata-se de uma iniciativa paralela à Cúpula Mundial sobre Segurança Alimentar organizada pela Organização das Nações Unidas para a agricultura e a alimentação (FAO, sigla em inglês) onde participarão organizações da sociedade civil, de pequenos produtores de alimentos, agricultores, pescadores, povos indígenas, trabalhadores rurais e da alimentação, juventude rural, grupos de mulheres e grupos transhumantes.

No comunicado de imprensa que o Fórum divulgou nesta quinta-feira, expressa-se que a situação atual, onde existem mais de bilhões de pessoas malnutridas -o que representa o número mais alto em quatro décadas-, “não é o resultado de uma repentina mudança natural, mas sim fruto de décadas de políticas nefastas”.

“O Fórum pela Soberania Alimentar dos Povos pretende uma mudança nas políticas agrárias e de alimentação dominantes graças à análise das causas primárias da fome e a malnutrição; e mediante a apresentação de propostas surgidas de anos de resistência dos pequenos produtores de alimentos e os pobres das cidades. Não há solução para as múltiplas crises do mundo enquanto a sociedade civil não tenha um papel protagonista e não exista um diálogo com os governos”, diz o comunicado.

Este fórum está organizado pelo Comitê de Pilotagem Internacional (CPI), integrado por diversas organizações que representam os produtores de alimentos e os povos atingidos.

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