12 de abril de 2011 | Noticias | Honduras libre | Luchadores sociales en riesgo
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Em Honduras reprimiram uma mobilização de sindicatos e mataram uma professora. Mas lamentavelmente não parece ser notícia, já que a escalada de violência do regime golpista de Porfirio Lobo contra os lutadores sociais já tem cobrado dezenas de vitimas mortais com total impunidade.
Apesar disso as organizações que lutam contra o golpe de Estado continuam nas ruas. Nesta sexta-feira 12 de abril, as principais organizações sindicais, dentre elas a Confederação Unitária de Trabalhadores de Honduras (CUTH), convocaram uma greve cívica em todo o país.
O alto custo da vida, os preços dos combustíveis, a criminalização do protesto, os desalojamentos violentos de terras e a exigência de que os professores demitidos por se sindicalizarem sejam recontratados, são alguns dos temas que estão na plataforma.
Durante esta manhã houve bloqueios de estradas, mobilizações e outras formas de protesto pacífico, conforme a Rede Morazánica de Informação.
Na convocatória para esta jornada também participa a Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), que desde meados de março à greve magisterial, que provocou a morte de uma professora e deixou um saldo de 18 manifestantes presos.
“A greve cívica é uma forma de fazer que este governo veja que maltrato, gases lacrimogêneos e prisão não resolvem os problemas relativos ao irrespeito aos direitos humanos e trabalhos no país”, indicou Idalmi Cárcamo, da CUTH, numa entrevista que difunde a Confederação Sindical das Américas (CSA).
Com a greve de hoje também apareceu em cena o presidente legítimo José Manuel Zelaya Rosales. O principal referente da FNRP enviou uma carta desde Santo Domingo para cumprimentar o povo hondurenho que está em luta contra a ditadura de Lobo.
O mandatário deposto considera que as demandas do magistério são justas e que o conflito no setor educativo “é aguçado pela atitude intolerante” do regime, que reprime “aqueles que fazem demandas justas”.
“A luta da FNRP agora, de apoiar os professores e professoras é um acerto social de grande importância para o desenvolvimento da educação, bem como para exigir o fim da impunidade e o restabelecimento dos direitos democráticos eliminados repentinamente pelo Golpe de Estado Militar”, acrescentou Zelaya.
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