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26 de Novembro de 2009 | | |

O dia depois de amanhã

Renuncia massiva de candidatos e crescente militarização em Honduras a poucos dias da farsa electoral; entrevista a Carlos Reyes

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A comunidade internacional tem anunciado que não reconhece o processo por ser ilegítimo, carregamentos de armamentos entram no país adquiridos pelo governo de facto, centenas de candidatos têm renunciado, enquanto o mandatário constitucional continua numa sede diplomática estrangeira. A Resistência já está pensando nos caminhos da luta a partir do “dia depois”.

Até a terça-feira a lista dos que renunciaram–procedentes de vários partidos- superava a centena. Na lista figuram aspirantes à presidência e a vice-presidência do país, e a outros cargos como deputados e prefeitos.

Entre os casos mais recentes estão os dos candidatos à prefeitura da cidade de San Pedro Sula pelo Partido Unificación Democrática (UD), Samuel Madrid, e a legislador pelo partido Innovación y Unidad Socialdemócrata (PINU), Gustavo Matute.

Além disso, renunciou o candidato independente à presidência, Carlos H. Reyes, e a candidata a vice-presidência pelo Partido Liberal (PL, ao que pertence Zelaya e de onde provém o ditador Micheletti), Margarita Elvir.

A Frente Nacional contra o Golpe de Estado, que reúne camponeses, sindicalistas, mulheres, políticos progressistas e representantes de outros setores, expressou seu reconhecimiento aos que renunciaram à farsa eleitoral do dia 29 de novembro.

Carlos Reyes da Frente Popular conversou desde Tegucigalpa com Rádio Mundo Real e indicou que nas últimas horas tem se intensificado a mobilização de tropas e a repressão, enquanto carregamentos de gases lacrimogêneos e balas entram ao país.

Reyes destaca a falta de legitimidade interna e externa às eleições. De fato nesta terça-feira o próprio Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon manifestou sua preocupação sobre a celebração das eleições nesta situação que atravessa Honduras.

A continuação da luta para a Resistência está em convocar uma Assembléia Constituinte com presença das organizações populares.

Foto: Rodrigo Abd (AP)

(CC) 2009 Radio Monde Réel

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