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2 de agosto de 2010 | Noticias | Anti-neoliberalismo | Soberanía Alimentaria
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As estadunidenses Monsanto e Dupont, a suíça Syngenta e a alemã Bayer colocaram Honduras na mira de seus negócios, e procuram sócios locais para levá-los adiante.
As organizações camponesas alertam que estas corporações sementeiras pretendem se instalar definitivamente no país centro-americano, e lamentam-se por uma nova consequência da fragilidade institucional posterior ao golpe de Estado do dia 28 de junho de 2009.
Paralelamente a uma conferência empresarial significativamente batizada como “Biotecnologia e Segurança Alimentar”, a Via Campesina Honduras mobilizou-se pelas ruas de Tegucigalpa em defesa da soberania alimentar e as sementes crioulas, conforme La Voz de los Movimientos.
Os grupos hondurenhos afirmam que a Croplife –assim denomina-se o espaço que reúne as multinacionais- mente a população hondurenha quando afirma que os produtos transgênicos são a chave para resolver o problema da fome no mundo.
“O que na verdade pretendem é acabar com a economia camponesa, ao deixar os camponeses e camponesas sem as sementes nativas, recurso valioso para sua livre produção alimentar”, afirmam as organizações num documento.
Para elas, estas sementes, são “patrimônio da humanidade”, porque têm sido “domesticadas, conservadas e melhoradas” pelos camponeses há mais de 10 mil anos.
Em meio a uma cruzada da direita latino-americana para legitimar o regime de Porfirio Lobo Sosa- que neste fim de semana foi reconhecido pelos governos do Chile e do México-, a Via Campesina denunciou nesta “nova ofensiva” das corporações sementeiras, que procuram a “bendição” das autoridades nacionais para expandir seus negócios na agricultura da Honduras.
Responsabilizam as secretarias de Agricultura e Pecuária; Recursos Naturais e Planificação, e saúdam às mobilizações do povo haitiano, que tem rejeitado as doações de sementes transgênicas da Monsanto após o terremoto do dia 12 de janeiro.
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