17 de enero de 2011 | Noticias | Derechos humanos | Género | Luchadores sociales en riesgo
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No domingo passado, dezenas de pessoas se reuniram em Ciudad Juárez para lembrar a poeta Susana Chávez, assassinada em 5 de janeiro deste ano. A poeta, de 36 anos, era ativa militante pelos direitos das mulheres e que havia criado a frase “Nem uma mais”, utilizada por grupos de mulheres e de direitos humanos para rejeitar os feminicidios nessa cidade di norte do México.
Conforme a fiscalia, Chávez foi assassinada por três menores de idade ao se resistir a um estupro. Os menores estão sob custódia policial e se espera que sejam condenados a 15 anos de prisão.
No lugar onde seu corpo foi abandonado, os manifestantes colocaram uma oferenda de flores, acenderam velas e recitaram poemas honrando a ativista.
“Sangue do silêncio, sangue pulando ao vazio, sangue instante onde nasço dolorida, de minha última presença”, recitou a poeta Arminé Arjona, lembrando a ativista falecida, através de suas próprias palavras, conforme o jornal Digital Juárez.
Os manifestantes também pintaram as paredes da casa onde foi abandonado o corpo de Susana Chávez, com frases como “Nem uma mais”, e colocaram cartazes com frases como “Em terra de ninguém, enterro de muitos”.
Logo, marcharam pelas ruas da cidade, e colocaram o nome de Susana em uma cruz onde são colocados os nomes das vítimas de feminicidios.
A morte da ativista aconteceu a menos de um mês do assassinato de outra ativista, Marisela Escobedo, que também foi homenageada na manifestação e na marcha de ontem.
Conforme a Procuradoria Geral da República do México, em 2010 foram cometidos 306 feminicidios em Ciudad Juárez, sendo o número mais alto em 18 anos.
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