26 de marzo de 2012 | Videos | III Conferencia Especial para la Soberanía Alimentaria | Soberanía Alimentaria
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Francisca Rodríguez da Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (CLOC-VC) avalia os resultados da Conferência Especial dos movimentos sociais por Soberania Alimentar.
Neste domingo finalizou a Conferência que fora avaliada como um novo marco histórico na conceitualização de Soberania Alimentar como plataforma comum em que confluem tanto movimentos camponeses quanto de pescadores artesanais, pastores e povos indígenas de todo o planeta.
A região latino-americana e caribenha conta com um número crescente de movimentos que se aproximem a esta conceição que inclui não somente os modos de produção de alimentos (agricultura, pecuária, pesca, recoleta) mas que abrange aspectos como a posse dos meios e bens naturais para essa produção, sendo um conceito eminentemente político.
“Somos muitos mais”
Nesse sentido, a chilena Francisca Rodríguez considera que esta conferência significou uma maduração dos processos e destacou a decisão de transformar o Comitê Internacional de Planificação (CIP) com presença de “pontos focais” por setores em uma Aliança Continental por Soberania Alimentar. A nova denominação, além disso, significará ampliar organizações membro em cada país, resolveu a Conferência.
A dirigente da Anamuri (Associação Nacional de Mulheres Rurais e Indígenas), do Chile, também destacou o trabalho das organizações dentro do Comitê de Segurança Alimentar da FAO no denominado Mecanismo da Sociedade Civil.
“O piso de todas estas conquistas tem sido de apoio, construção, mobilização, resistência e pressão” disse Francisca. “Aqui nasce uma aliança muito importante que vai ser uma contribuição muito importante para todos os movimentos sociais. Porque a bandeira da Soberania Alimentar é de todo o povo, não somente dos camponeses e camponesas”.
Além disso, os movimentos se preparam para a Cúpula dos Povos que será realizada antes da reunião do Rio+20: “queremos que os governos tenham claro que não vamos participar no carnaval do Rio”, disse Francisca. “Para isso também contribuímos tecendo alianças, mais decisivas que as de ontem. Antes tecíamos elas para saber ao que nos enfrentávamos. Hoje sabemos ao que nos enfrentamos: a um sistema que busca pintar tudo de verde mas mantendo sua base intacta. Tentam disfarçar o capital e fazer sentir que nós temos a responsabilidade”, disse na entrevista com Rádio Mundo Real em Buenos Aires que pode ser vista no vídeo a seguir.
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