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26 de Outubro de 2011 | Notícias | Direitos humanos
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O dirigente brasileiro João Chupel Primo tinha 55 amos. Foi assassinado neste sábado 22 de outubro com um tiro na cabeça numa oficina mecânica, onde trabalhava.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) afirma que é o oitavo militante social assassinado no amazônico estado do Pará desde maio até agora.
A Procuradoria estadual pediu nesta segunda-feira à Polícia Federal medidas especiais de proteção para outros dois dirigentes locais, que junto a Chupel Primo haviam denunciado na semana passada latifundistas locais por extração ilegal de madeira na região.
O sindicalista assassinado no fim de semana era um dos principais referentes da comunidade de Miritituba, e já havia denunciado várias vezes que recebia frequentes ameaças de morte.
Conforme a CPT, estas advertências haviam sido apresentadas diante das autoridades policiais, que mais uma vez foram omissas na prevenção desta tragédia, que ainda continua impune, como na maioria destes casos.
A CPT divulgou ainda uma carta do bispo de Itaituba, Dom Frei Wilmar Santin, redigida nesta segunda-feira 24 de outubro. Denuncia ali pela responsabilidade destes crimes no Pará ao atual governo de Dilma Roussef, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e à Polícia Federal.
“Desde 2005 até agora já foram assassinadas mais de 20 pessoas, somente nesta região do Pará”, diz o religioso na carta.
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