Pela manhã dezenas de militantes de sindicatos, grupos políticos e delegados de organizações de vários países da América latina que estavam na Consulta da FAO sobre posse da terra que se realiza na capital, cercaram a casa colonial que serve de sede diplomática.

Um grupo de exilados cubanos havia anunciado uma “mobilização” de repúdio ao governo da Havana, embora no fim de contas os anúncios da midía acabaram num fiasco de convocatória: Apenas três manifestantes, cheios de cartazes caros, não puderam nem sequer se aproximar à sede diplomática por causa do repúdio de mais de uma centena de amigos de Cuba.

Num veículo ataviado com bandeiras da CUT e da Via Campesina, vários dos presentes listaram os vínculos dos povos latino-americanos com Cuba e seu projeto socialista e repudiaram a campanha midiática que busca responsabilizar o governo da ilha por supostas “greves de fome de consciência”.

Os contrarrevolucionários não puderam passar a barreira de bandeiras cubanas, imagens de Ernesto Guevara, cartazes exigindo o fim do bloqueio e a liberação de cinco prisioneiros que continuam presos em território norte-americano, e optaram por ir embora.

Depois disso, o embaixador cubano no Brasil, Carlos Samora recebeu os manifestantes solidários no jardim da embaixada. Dentre os que estiveram no contra-ato havia desde estudantes de segundo grau até famílias membro do Movimento de Trablhadores Rurais Sem Terra do Brasil procedentes de assentamentos do contorno da cidade capital construída em 1957.

A seguir vamos ouvir algumas das falas no ato de solidariedade com Cuba realizado em Brasília.

Foto: Rádio Mundo Real