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17 de Maio de 2010 | Notícias | Conectando Alternativas IV | Anti-neoliberalismo
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Mais de 15.000 pessoas se manifestaram no domingo em Madri contra as políticas neoliberais da União Européia (UE) na América Latina, especialmente contra o agir de suas empresas nessa região. Centenas de coletivos sociais participaram da mobilização que partiu da praça de Cibeles e foi até a Puerta del Sol.
A mobilização foi organizada pela Rede Bi-regional União Européia – América Latina e Caribe, que reúne organizações dessas zonas e que está realizando em Madri a Cúpula dos Povos Conectando Alternativas IV.
Vários sindicatos espanhóis uniram-se ao protesto para rejeitar os cortes sociais propostos pelo governo de José Luis Rodríguez Zapatero para enfrentar a crise econômica.
A marcha começou às 13 horas com gritos de ordem contra a Europa do capital e a crise provocada pelo modelo neoliberal. Durante duas horas os manifestantes percorreram a rua Alcalá para pedir que as políticas da UE respeitem a soberania dos povos e os direitos humanos na América Latina.
O porta-voz geral de Conectando Alternativas, Alfonso Moro, manifestou no ato ao final da manifestação que “a brutalidade da crise deve ser paga por aqueles que a provocaram: as transnacionais, os bancos e os Estados que, renunciando a sua soberania, têm se entregue ao grande capital”.
A integrante do movimento de Madres de Plaza de Mayo - Linha Fundadora da Argentina, Nora Cortiñas, destacou a importância de “que o povo não assuma a dívida dos ricos”. “Essa dívida deve ser paga por eles, mas não pelo povo simples”, disse.
Foto: Rádio Mundo Real
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