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21 de Junho de 2010 | Entrevistas | Anti-neoliberalismo
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ENa província argentina de Neuquén um grupo de vizinhos condena a exploração de água potável para uso comercial, tendo sido descobertos nos últimos dias uma série de projetos que visavam o engarrafamento e exportação da água do aquífero local.
“A proposta era investir três milhões de dólares na construção de uma unidade que, empregando oito pessoas, iria extrair água mineral do aquífero, vendendo-na por um alto valor como água premium no exterior”, nos conta Adriana Marcus sobre um dos projetos descobertos.
Somados aos interesses privados está a Autarquia Municipal de Serviços públicos (EAMSeP), que vislumbra os valores que poderia obter a partir de uma iniciativa como essa.
As denúncias abrangem ainda as perfurações clandestinas, a atividade industrial, um aterro a céu aberto e a rede de esgoto sem tratamento, que são atuaalmente fatores contaminantes do aquífero.
Em uma entrevista com os correspondentes da Rádio Mundo Real Argentina, Raquel Schrott e Ezequiel Miodownik, Adriana Marcus explica que os estudos realizados a pouco menos de uma década assinalam que as reservas do aquífero eram suficientes para abastaecer os Zapalinos por aproximadamente trezentos anos.
O aquífero de Zapala, conta Marcus, se extende a 120 metros de profundidade em alguns pontos, desde a Cordilheiras dos Andes até passar por Zapala, que ocupa um décimo do aquífero. Comenta ainda que a água é utilizada racionalmente também para o abastecimento de populações vizinhas, de modo a conservar o aquífero.
Que forma de proteçao da água está pedindo a Assembléia Popular de Zapala? Por que condenam a exploração comercial do aquífero? É razoável que se proponha um departamento de polícia ambiental na região?
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