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17 de Maio de 2010 | Notícias | Conectando Alternativas IV | Anti-neoliberalismo | Direitos humanos
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No Chile, a chegada ao governo do presidente direitista Sebastián Piñera aprofundará o modelo neoliberal que tem permitido nestes últimos anos que corporações transnacionais como a espanhola Telefónica operem em uma absoluta desregulação e a impunidade.
“Na Europa as relações trabalhistas estão regidas pelo diálogo tripartite entre empresas, trabalhadores e governo, mas isso não acontece em países como o Chile, onde transnacionais como Telefónica resolvem sem consultar os trabalhadores”, é o que denunciou Katia Molina Ponce do Instituto de Ciências Alejandro Lipschutz (ICAL).
Em plena década neoliberal dos anos noventa, quando a Telefónica se instalou no Chile, chegou a ter cerca de 7.500 empregados mas essa cifra caiu em 2006 para três mil operários, sem que nenhuma dessas reduções fosse negociada com o sindicato.
“Os governos europeus tem que exigir o respeito aos direitos sindicais em qualquer lugar que se instalem as empresas. Não pode ser que deixem de cumpri-los quando chegam a América Latina”, queixou-se Molina Ponce, durante o Tribunal Permanente dos Povos que está sendo realizado em Madri.
Foto: Rádio Mundo Real
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