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16 de agosto de 2010 | | |

Mínima oportunidade

Terremoto no Haiti transformou-se em "negócio", segundo Camille Chalmers

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Empresas transnacionais da França, Canadá e Estados Unidos, entre outros países, têm provocado uma “luta indecente e chocante” para administrar os recursos econômicos destinados à reconstrução do Haiti, conforme o economista Camille Chalmers, da Papda (sigla em francês para Plataforma Haitiana de Ação para um Desenvolvimento Alternativo).

Presente no Fórum Social das Américas realizado no Paraguai, Chalmers disse à Rádio Mundo Real que as corporações estrangeiras “estão se aproveitando” da debilidade institucional da ilha caribenha, que no dia 12 de janeiro sofreu um terremoto de consequências devastadoras.

O objetivo das empresas, conforme o dirigente, consiste em controlar “espaços estratégicos”, e para isso contam com a cumplicidade do estado do Haiti, que de forma “irresponsável” aceita “tudo o que lhe doam, sem nenhum controle”.

Um dos casos mais paradigmáticos foi a polêmica doação da estadunidense Monsanto de 475 toneladas de sementes transgênicas, o que provocou uma onda de protestos do movimento camponês.

Chalmers considera que o suposto “gesto generoso” da Monsanto não é mais do que um mecanismo para aumentar os níveis de dependência da agricultura haitiana. “O agronegócio atenta contra os interesses da humanidade”, afirmou o ativista.

Por outro lado, neste contexto o governo do Haiti aposta em aprofundar o processo de privatizações iniciado antes do terremoto, e estão sendo assinados contratos que concedem maiores espaços para os negócios de privados.

“E tudo isto acontece enquanto 1.600.000 pessoas continuam nas ruas”, lamentou o representante da PAPDA.

Foto: movimientos.org

(CC) 2010 Radio Mundo Real

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