2 de marzo de 2012 | Noticias | Derechos humanos | Justicia climática y energía
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Ambientalistas, estudantes e cidadãos em geral reuniram-se nesta sexta-feira em frente ao Ministério de Ambiente da Colômbia, na capital do país, Bogotá, para rejeitar o projeto hidrelétrico El Quimbo, que seria instalado no rio Magdalena e atingiria vários municípios do departamento de Huila.
Está previsto que o desvio do rio comece neste sábado e acabe no dia 6 de março. Os manifestantes pediram que seja paralisada essa medida. O correspondente da Rádio Mundo Real na Colômbia, Danilo Urrea, integrante de CENSAT Agua Viva – Amigos da Terra Colômbia, contou o que acontecia a própria manifestação.
El Quimbo inundaria cerca 7.300 hectares e cerca 800 famílias seriam expulsas de seus territórios. Conforme os moradores locais, a barragem (em mãos da empresa Emgesa, filial das transnacionais Endesa e Enel), atingirá a vida econômica, ambiental, cultural e social das comunidades da zona. Os habitantes defendem suas formas de vida no meio rural e não querem se transformar em trabalhadores da usina, como o governo quer impor. As organizações e movimentos sociais que rejeitam El Quimbo afirmam ainda que existem várias irregularidades no processo de instalação do empreendimento.
A ação desta sexta-feira em frente ao Ministério de Ambiente faz parte de uma série de mobilizações convocadas pela Associação de Atingidos pela Hidrelétrica El Quimbo (ASOQUIMBO), que começaram no dia 28 de fevereiro e vão até este sábado.
Foto: http://www.censat.org/
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