30 de marzo de 2010 | Noticias | Industrias extractivas
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Cerca de duzentos moradores e ativistas atingidos pelos impactos das monoculturas, o desmatamento, a contaminação ambiental e a mega-mineração concluiram na cidade patagônica de Esquel, o décimo-segundo encontro da UAC.
Os participantes, das províncias de Córdoba, San Juan, Buenos Aires, Entre Ríos, Neuquén e Río Negro, debateram na província de Chubut durante as três jornadas do evento, que terminou no domingo pela tarde.
«Aqui em Chubut uma das principais preocupações que estamos vivendo tem a ver precisamente com a mega-mineração», disse Pablo Quintana, da Assembléia de Moradores pelo Não à mina de Esquel. Do encontro da UAC surgiu um forte repúdio ao impulso que o governo de Mario Das Neves quer dar a mega-mineração na região do planalto provincial.
Nessa zona, árida e com a presença de comunidades muito pequenas, empresas e governo tentam voltar a impulsionar a atividade extrativa depois do repúdio que o povo de Esquel manifestou 7 anos atrás, quando mais de 80 porcento de seus habitantes disseram “não” a um destes empreendimentos.
Se bem a cidade hoje tem «plena consciência» de qual deve ser seu futuro, o referente dos moradores de Esquel explicou que o apoio às comunidades do planalto ainda é «fraca», pelo que esperam mais expressões de solidariedade.
Durante o sábado, uma marcha com tochas permitiu lembrar nas ruas patagônicas a «vitória popular» de 2003, «um ponta-pé destas iniciativas populares que estão sendo realizadas em diversos pontos do país», disse Quintana.
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