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17 de Maio de 2010 | Notícias | Conectando Alternativas IV | Anti-neoliberalismo | Direitos humanos
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As entrevistas de trabalho feitas em Honduras pela maquiladora têxtil Hanes Brandes INC (HBI) parecem de outra época. Uma trabalhadora que visa entrar nessa empresa de capitais estadunidenses pode ser submetida durante uma semana a testes e nas entrevistas pode chegar a ter que ficar nua diante de seu empregador. Depois de todas as humilhações, ela ainda pode ser rejeitada para o trabalho por ter uma cicratiz de cesárea ou varizes nas pernas.
A denúncia foi apresentada no Tribunal Permanente dos Povos pela organização Colectiva de Mujeres Hondureñas (Codemhu) e a organização britânica War on Went.
Rádio Mundo Real conversou com María Luisa Regalado e Florencia Quesada, que denunciaram a Associação Hondurenha de Empresas Maquiladoras por participar e financiar o golpe de Estado que depôs o presidente Manuel Zelaya.
Afirmam ainda que os trabalhadores das maquilas eram forçados a participar em mobilizações organizadas pelo regime golpista de Porfirio Lobo, e estimaram que no vai de 2010 já tem sido assassinadas 110 mulheres, sete jornalistas e vários referentes da resistência popular ao golpe.
Foto: Rádio Mundo Real
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