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12 de Outubro de 2009 | Notícias | Direitos humanos
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Nos marcos das mobilizações em todo o continente das comunidades indígenas pelo dia 12 de outubro, o povo U’wa na fronteira entre Colômbia e Venezuela reafirma sua resistência contra os projetos extrativos com vários dias de mobilizações.
Estas mobilizações serão realizadas nos marcos de uma “greve armada” de 12 a 13 de outubro na zona do município de Cubará, departamento de Boyacá. Os U’wa tem resolvido que estas comemorações tenham como lema central a não exploração de qualquer recurso natural e não violação a seus territórios ancestrais.
Hildebrando Vélez, de Amigos da Terra Internacional, está nesse território como parte do acompanhamento que diversas organizações colombianas e internacionais fazem à convocatória dos U’wa.
Velez contou à Rádio Mundo Real sobre as dificuldades para ter acesso à território bem como para levar a cabo a mobilização já que o acesso a estradas é difícil.
O integrante de CENSAT - Água Viva (Amigos da Terra Colômbia) explicou ainda que a “greve armada” significa uma proibição das forças guerrilheiras operantes na região do uso das estradas o que dificulta o abastecimento de produtos de primeira necessidade.
Por sua vez Beru Tegria, dirigente U’wa, disse que o objetivo das comunidades é o de “fortalecer o planeta Terra e por isso fazemos um ato visível em nosso territórios para dizer que temos que nos mobilizar para poder continuarmos vivos”.
Prohetos de extração petroleira por um lado, instalações hidrelétricas e “eco-turismo” por outro são os que o governo de Álvaro Uribe tem previstos para a região dos U’wa, é o que afirma Beru Tegria.
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